quarta-feira, 20 de junho de 2012

Shift Happens

Gear Up, caceta!

Alex Kidd in the Miracle World

Então, vocês (que otimismo esse plural) já leram (outro) aqui que meu Master System II veio com Shapes and Columns e Blade Eagle 3D, além de Alex Kidd na memória.

Um momento ORTODOXO neste blog: Como sabemos, o Alex Kidd foi a primeira tentativa da SEGA em emplacar um mascote para seus consoles caseiros, como a Nintendo fez com o Mario, afinal todo o aparelho precisa de um personagem-símbolo com macacão. O jogo saiu em 1986 como carro-chefe do SMS, e realmente trouxe muita coisa fera.

Capa bosta típica do começo do Master System. Depois não sabem porque não vendeu porra nenhuma nos EUA. Notem que o Alex contratou o mesmo estilista do Mario.

A história, bem, a história se foda, voltando ao ESPÍRITO do blog, vamos ao jogo e como eu o via e vejo hoje.

Miracle World é praticamente unanimidade e comigo não é excessão. Os gráficos são bons e agradáveis, a jogabilidade é precisa e suave, sem o empedramento que era comum na época. A música tema é cativante (ui ui), o tema de água também, a dificuldade tá balanceada na medida certa, enfim, curti demais na época e jogo até hoje (só fui terminar em 2003, quando comprei o cartucho no ML).

Pra ajudar bem os desenvolvedores adicionaram bastante coisa incomum para os jogos de plataforma na época, como o peticóptero, lancha e motinho, dando uma variedade de veículos e jogabilidade única em 1986. Não obstante, rolava também fases com subidas/descidas na vertical, ao invés do scroll sempre lateral de Super Mario Bros.

Andar de motinha era um prazer sem limites, especialmente pra treinar salto na desgraça da fase da floresta. Também curtia o desafio de pegar TODOS os sacos de dinheiro na fase "bônus" com o peticóptero.

Tem um salto mais pra frente com uma pedra azul (indestrutível) tri filho da puta. 

Pra variar legal, ainda tinha lojinha pra comprar itens. Sempre comprava a cápsula que gerava MILHÕES de Alex Kidds pra matar o Urso da Floresta, além da Poção "?" pra passar de espinhos impossíveis no Castelo final.

Argh!

De DEFEITO no jogo, só fui perceber depois de rejogar que algumas fases são curtas demais, com um quê de falta de planejamento ou atenção: um desperdício dos cenários variados e coloridos. Me vem em mente agora uma cidadezinha que rola depois do primeiro castelo azul, onde tu enfrentas o "V" pela segunda vez.

Apesar disso, é um dos melhores jogos do Master sem dúvida, joguei durante os quatro anos que tive o Master na minha infância e também quando readquiri o aparelho em 2003. 

Só cuidado que a versão em cartucho e da memória tem os comandos de pular e bater invertidos, se tu é acostumado a uma, estranha pra cacete a outra.

Review decente e completinho aqui. Infelizmente, os jogos seguinte do Alex Kidd não tiveram sucesso, o Master naufragou, chegou o Sonic e carcou o personagem de vez. Cês já perceberam que o Alex Kidd usa Adidas?

Ah, e no tempo que eu tava no terceirão, tinha um moleque da quinta série do CAU que era um cosplay vivo dele. Onde quer que esteja, te salutant.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Mortal Kombat 1 [HUM]- Master System

O post vai sair da linha CRONOLÓGICA dantes pretendida, mas bem meus amigos, se foda.

Ali por 1993, 1994, outros amigos e parentes tinham Master System, como o Diogo. O bicho é meu brother até hoje, e à época, como melhor amigo, parceiro especialmente de videogame.

O Diogo tinha um Master System Super Compact. Aqui cabe um parêntese, já que muita gente não jogou: era uma BOSTA, pesado, ergonomicamente mal projetado, a antena ficava bamba e a imagem saia direto do ar, igualzinho TV má-sintonizada aqui na roça. Só não digo que comprar o Super Compact foi a maior cagada que ele fez porque em 94  ele comprou um JAGUAR, mas enfim.

Foi na casa do Diogo que conheci o Mortal Kombat de Master. Na época, a máquina de fliper não tinha aparecido aqui, e o nada que conhecia do jogo era de fotos de revista das versões de Mega e SNES. O jogo aparecia direto na Ação Games, o mesmo rolando com o MK II, então a expectativa era grande.

Um aparte (sim, segunda vez) para um detalhe: pode e deve ser ilusão minha, afinal lá se vão dezoito anos, mas carrego comigo a certeza de que o cartucho que o Diogo tinha era em formato semelhante a um cart. de Mega e lembro perfeitamente que o cartucho tinha o KANO, personagem que, como sabemos, foi limado da conversão pro Master.

Juro que já vi o Kano ae. Notaram o sensual "bigode" do Scorpion?

Piratão? Difícil. Memória fantasia? Provável.

Enfim, sei que um tempo depois, o cartucho (um "original", sem os FEATS acima) ficou aqui em casa, e muito joguei por um tempo.

Como vocês sabem pelos reviews normais, a conversão do Master só tem dois cenários (The Pit e o Goro's Lair), não conta com o Kano e, claro, sofre com as restrições de jogabilidade decorrentes do sistema limitado e do controle de dois botões.

Ainda assim, no alto dos meus oito anos não tive o que reclamar do MK do Master. Os gráficos eram muito bons pro patamar do aparelho, a jogabilidade, embora empedrada e simplificada, estava bem decente pro console (os comandos usuais de MK são bem mais "amigáveis" com o controle do Master que as meia-luas de Street), e as músicas não comprometiam. Demais frescuras como mirror match, Endure e transformações do Shang Tsung estavam lá também, e até manha pra sangue rolava.

Bons gráficos pro sistema. E mais violência que o do SNES!

Enfim, me diverti bem com o jogo, pelo tempo que ficou aqui. De trauma, só a vez que levei uma surra da amiga da minha irmã (que tinha 18 anos) com a Sonya Blade...

Uma boa e tradicional resenha está aqui. A última foto foi de lá roubada honestamente, inclusive.