terça-feira, 31 de julho de 2012

Neste EXATO MOMENTO tô baixando o Magic Engine completo (peço desde já perdão ao programador. Entra no meu rol de credores junto com o pessoal da SNK e o magrão que fez o Elifoot).

Tô curioso pra jogar PC Engine, não conheço nada do aparelho, só Bonk, que não gosto muito. Tomara que o resto preste.

P.S: O Street parece bom, só a música que tá estranha.

P.S2: Falando em música, estou ouvindo mais que devia essa música do Gotye (o Sting com um pauzão maior ainda no rabo) que tá tocando direto na Atlântida. :/

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Born Under Punches

Um troço que me deixa meio putado, e é motivo dos principais pra este blog aqui, é o quanto o videogame antigo está AVEADADO PRA CARALHO aqui, na Internet (A Rede Mundial de Computadores, como tão bem complementava o Jornal Nacional até tempos atrás).

Retrô está na moda, sabemos. Abre aí o 9gag, veja um monte de gente pagando nostalgia do que não teve. Por quê? Por que fica legal pra caralho, dá um ar cool, descolado, NOSSA NAQUELE TEMPO QUE ERA BOM HEIN, e nos videogames passa longe de ser diferente.

O resultado é um monte de blogs e reportagens manja-rolas, em que os defeitos dos jogos antigos (e não eram poucos) são totalmente ignorados. Tudo é clássico, tudo  marcou época!!!, e qualquer jogo underdog (que provavelmente não fez sucesso na época por ser uma merda) vira "injustiçado".

Ma porra, bicho, não é bem assim.

Se amanhã, por exemplo, esse blog escrever uma resenha sobre Vigilante do Master, a primeira coisa que eu vou dizer é: eu SEMPRE achei a jogabilidade desse jogo uma merda, porra, o tempo de resposta do joystick e o sistema de colisão te impedem de não ser CONSTANTEMENTE esganado pelos teus oponentes, fica chato pra caralho. 

Claro que tem grandes, gigantes chances disso ser culpa minha, que sou um péssimo jogador desde sempre, mas mentira não é: Vigilante tem uma jogabilidade de bosta, o sistema de colisão é risível, convivamos com isso.

Já um blog COXINHA (que provavelmente tem PLAYERS ou GAMERS no nome, outro ódio fudido que qualquer dia explico aqui) qualquer viria nos contando uma bela história, de que é um jogo da Irem, originalmente lançado para os Arcades (claro, Arcade, quem não falava assim em 1987?) e que foi convertido para várias plataformas, tais como PC Engine, algum computador europeu de merda e, em 1989, para o 8 bits da SEGA.

Ao passo seguinte, nos informaria da missão de resgatar sua namorada de uma gangue qualquer (não sem antes informar que a versão foi censurada!!! sim, no original são skinheads!!! Ai esses americanos, censuram mesmo né???), teceria  breves comentários elogiosos ao som, aos gráficos, louvaria a dificuldade AH NAQUELE TEMPO SIM ERA BOM, MUITO DESAFIO, SEM A MOLEZA DE HOJE!!!!!!, tascaria umas fotos das fases e PLU, um 8.5 bonitão ali no final.

É legal contar a história, os detalhes, eu mesmo sou fã disso, mas porra, e o fato de o jogo ser uma merda? De que não dá pra enfrentar 3 esganadores ao mesmo tempo que um FATALMENTE te güenta? Não é desculpa de quem conheceu o jogo só hoje não, eu jogava Vigilante quase vinte anos atrás (grande merda) e já achava um saco isso, hoje não mudou.

Ilustrando: Vídeo de um cara que joga tão mal quanto eu.

MAS TEM DE ENTENDER AS LIMITAÇÕES DO APARELHO -- Concordo. E tem de entender também que dava pra fazer melhor, vide, sei lá, o Black Belt ou o My Hero, que são BEM mais simples, mas pelo menos funcionam direitinho. Ou, se não dá pra fazer, não faz, porra, olha a desgraça que é o Street Fighter do Master, ou boa parte dos últimos jogos do console, que a turma se concentrou em tentar fazer o impossível e esqueceu de fazer o joguinho funcionar direito.

Eu curto muito jogos antigos, amo meu Master, mas porra, não dá pra mentir pra quem tá lendo por conta de boas recordações. Se eu for escrever HOJE sobre Super Monaco GP do Master, meu Eu de 8 anos comete seppuku lá atrás, de tanto eu falar mal do jogo. Idem pra Strider II.

Só que não adianta forçar a barra. Existe jogo bom e jogo ruim. Jogo que envelheceu bem (Super Mario Bros., Alex Kidd in Miracle World, Pitfall!) e jogo que envelheceu mal (Super Monaco GP de Master, Alteread Beast e, escrevo com o coração sangrando, Cruis'n USA).

Escrever aquele reviewzão entusiasmado masturbando o jogo velho unicamente por ser velho, ignorando os defeitos, é estelionato consigo e com o próximo. É querer fazer pose de entendido com o próximo, de RETROGAMER APAIXONADO !!!, enfim, é focar naquela Olimpíada de quem é mais cool de sempre e esquecer de ter caráter.

Namastê.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Mission Impossible

Dois rápidos APONTES:

01 (hum) - Não, não tem nada a ver com o seriado ou com os filmes, é um Zillion da vida que saiu pro C64 originalmente, como nos informa a Wkipedia.

02 - Demonstrando toda a SAGACIDADE dos europeus, segue a tradição dos jogos de computador de lá, só com um botão de ação pra pular. Sendo que este não serve pra nada contra os inimigos, que tu não és o Super Mário, ò pá. Tem de desativar os robôs sala por sala, ou fritas bonitinho.

03 - Até tentei, mas não dá. Nem Zillion ou Metroid 1 eu encaro, quanto mais um clone manco.

04 - Sim, eu menti.

domingo, 22 de julho de 2012

20 anos ontem

Fora de hora, mas em respeito à efeméride, ontem fez vinte anos que ganhei meu Master System II com Blade Eagle 3-D, Shapes and Columns, Óculos 3-D e um Rapid Fire.

Parabéns, Jeffinho! =p

quarta-feira, 18 de julho de 2012

"Cause I'm a Lucky Man..."


Achei um post na FAOT hoje, vou REAPROVEITAR aqui:

Quando eu tinha 10 anos, no final de 96, a Nintendo lançou no Brasil um álbum de figurinhas, "Nintendo World" (sim, homônimo à revista).

Aí tinha a promoção VALE 1 CARTUCHO, era uma figurinha premiada que o cara trocava por um jogo de SNES, Kirby's Avalanche.

Um vizinho veranista meu (o Thiagão, parça até hoje) colecionava junto comigo mas, tipo, ele era MUITO mais da nota, comprava milhões de pacotes por dia. Eu me contentava com 5 ou 6 por semana, dinheiro choramingado com muito custo.

Um dia, tava com ele na banca, o fera comprou uns 20 pacotes e veio a tal figurinha premiada.

Fui pra casa chateado porque, porra, o cara tinha SNES desde 1992, tinha um caralhão de fitas, e eu tinha ganho o meu no natal daquele ano, só tinha Super Mario World.

Tava com a cara meio feia e minha irmã percebeu. Ela me deu cinco reais e mandou eu gastar em figurinhas. Lá fui eu, 10 da noite, comprar na única banca aberta, a SAUDOSA Banca 13.

Não veio a merda do vale no ÚLTIMO dos envelopes que abri? Porra, não acreditei, até hoje não acredito direito, parece brincadeira. DOIS envelopes premiados pararem numa cidade como Piçarras já é irreal, ganhar nesse contexto, então, mais ainda.

E por motivos que fogem do meu conhecimento/controle, o Thiagão nunca conseguiu pegar o Kirby's dele na distribuidora da Ed. Abril da região.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Maaano, já joguei muito jogo ruim nessa vida, mas esse Impossible Mission aí embaixo é DAQUELES.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Advocacia é coisa séria

Foto batida na ORGANIZADÍSSIMA mesa do escritório. Disso aí, tinha Shapes (e seu emocionante modo "parede de banheiro") e Super Monaco GP II quando moleque.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

"FOOT!!! FOOT!!!"

Contei do Jaguar do Diogo ali embaixo no post sobre MK e lembrei de uma história inusitada.

Então, ele tinha Cybermorph e Dragon: The Bruce Lee History pro aparelho. Ali por final de 95, uma tia dele foi pros EUA-Miami, e tinha acabado de sair um jogo de futebol pro Jaguar (ou a gente achava que tinha saído, uma merda assim, enfim). Aí o Diogo encomendou.

Como a senhora não falava inglês, foi explicar pro fera de uma loja de JOGOS que queria o jogo apontando pro pé, gesticulando e falando "foot! foot!"

Na volta, o Diogo abriu no Natal um pacote de presente com outro Dragon: The Bruce Lee History na caixa.
Risos.