terça-feira, 27 de março de 2012

WWF Steel Cage Challenge

Mano, eu gosto de muita porcaria, via de regra pelos motivos errados. Aqui não é exceção.

Lançado originalmente pro Game Gear na Europa (Fim de vida do Master, cês sabem, é quase todo de conversões), Steelcage consiste nas LENDAS do WWF quebrando o pau tanto no modo normal quanto no... STEELCAGE, a famigerada gaiolinha. Tá todo mundo lá, Ted DiBiase O HOMEM DE UM MILHÃO DE DÓLARES, Ric Flair, Undertaker, todo mundo bicho. Vale a pena.

Falando nisso, cês viram quando o Ric Flair aposentou, em 2008? Eu vi, foi do caralho. WOOOOOO.

WOOOOO.

Enfim, voltemos.

É interessante dizer isso num post sobre o jogo, mas eu não sei jogar Steelcage até hoje. Pegava o cartucho emprestado do meu primo Luis Felipe, que tinha um Master III. Só que eu não manjei até agora (a.k.a "uns três anos atrás, quando joguei pela última vez") como se finaliza no modo "normal" do jogo. Só no STEELCAGE, que consistia em cagar no pau o oponente e subir na grade. Praticamente o final de Rocky II, pra quem lembra.

Como 100% (ou mais) dos jogos de luta do Master, o sistema de colisão dos personagens é meio nas coxas, o que prejudica muito a jogabilidade (Double Dragon que o diga).

Mesmo assim, adorava o jogo, porque a trilha sonora é FASCINANTE. O cartucho traz as músicas temas de todos os lutadores na tela de seleção de personagens e, nós sabemos, o Master tem um chip de som meio ASSIM-ASSIM. O resultado é choramingante, confiram aí:

Ouçam isso no repeat eterno. Tá no meu iPhone, serião. Arte.

Durante a luta não rola música mas, e aí, quem se importa? Eu ligava o videogame só pra ouvir o tema dos personagens! Baixem aí e curtam o melancólico tema de Randy Savage.

Edit: Descobri, pra ganhar no modo normal tens de paulear o cara e, com ele caído, apertar pra baixo + 1+2 e guentar ele até o fim da contagem. Soberano.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Blade Eagle 3D - Parte 2

Ahahaha, caralho, tô com o dedo doendo: Fui rejogar no emulador e me dei conta que o jogo não tem autofire.

Como que fui esquecer? Eu explico, jogava com um RAPID FIRE quando era moleque.

O jogo é maomézão, a primeira fase tem os dois subchefes mais imbecis da história, os tiros são sem graça, enfim, pelo menos é rápido e os gráficos não são dos piores. O grande problema é que não dá pra saber quais oponentes tu tens de matar "subindo" e quais "descendo". Enfim, não é ruim, divertidinho, mas é mais um jogo que a Sega fez pro Master em quinze minutos, como tem aos montes no sistema.

Ah sim, jogando no Dega a música é um trinado safadaço bem bosta, no FreezeSMS ficou legal. O jogo deve ter o tal chip FM e o FSMS tocou assim. Vai saber.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Blade Eagle 3D

Então, como eu contei um tempo atrás aí, meu Master veio com Alex Kidd na memória (com botões invertidos e com o Alex comendo hambúrgueres ao passar de fase), além de Shapes & Columns e Blade Eagle 3D, ambos caixa de papelão.

Como Shapes era "jogo de pecinha" (e eu honestamente não lembro porque escolhi esse), acabei jogando bastante Blade Eagle.

Acho que já comentei: A idéia do blog é mais relembrar os jogos pelas impressões da época do que dar um review deles hoje.

Então, as linhas abaixo são de cabeça, prejudicadas não só pela inépcia do escriba como por quase vinte anos de passado.

Eu achava Blade Eagle 3D do caralho, sérião. Tela título fera, musiquinha empolgante, o uso do Óculos 3D, acessório que a Sega usou pra ganhar dinheiro se aproveitando que nós, crianças, éramos burras (a Nintendo deu o mesmo golpe com a Power Glove).

Porra, jurava que tinha um "3D" na Tela Título.

Na jogabilidade eu curtia também. O jogo era (é) um de navezinha simples, evolução espiritual do Astro Warrior, sem muito mistério. O 3D forçava a ilusão de profundidade, e era possível a nave "subir e descer" no cenário com o apertar de um botão, possibilitando a destruição tanto das naves inimigas quanto "pedaços" da base (ATENÇÃO: há chances disso não existir. Vou rejogar no emulador antes do próximo post, juro).

Já disse que meu Master ficava na 14' dos meus pais, que num feio costume da época, a colocavam na "quina" do teto, me forçando a jogar com o pescoço inclinado pra cima.

Não o bastante, o óculos 3D do Master também é digno da medalha "amigos do Tylenol", ou seja, jogar com o acessório (que já era incômodo normalmente) naquela TV era um suplício.

Por conta disso, joguei muito Blade Eagle 3D... em 2D. Na verdade, a imagem que me vem do jogo é da nave e dos oponentes "duplicados", sem aplicação do efeito 3D. Confiram no emulador e acho que rola de entender o que eu digo.

A música era ok, no trinadinho de praxe do Master. Os gráficos também faziam seu papel, falcatrua de 3D à parte, cenários variados. Uma lembrança aleatória é que na segunda (terceira?) fase, numa área aquática, o AZUL do mar era tão forte que eu pausava o jogo e mudava a TV para preto-e-branco, ou ficava injogável. Minha irmã, que se arriscava a pilotar também, fazia o mesmo. Heh.


 Não tinha nada a reclamar dos controles, na época. Inclusive, gostava tanto do jogo que até comprei um joystick MANCHE pro Master, o qual quase nunca usei. Acho que meus pais perderam mais dinheiro comigo que com o Plano Collor...

Em suma, o saldo do jogo na minha infância é bem positivo. Vou rejogar daqui a pouco, se eu constatar que era uma merda como boa parte dos jogos de Master que a idade fez questão de DESMASCARAR, volto aqui. Ou não.