quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Fiz um cálculo aqui e me dei conta que o Pentarou corre a 67.680 km/h no Antarctic Adventure.E, porra, ele é um pingüim.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Memorabilia III - Super Mário Bros. 4

Relendo minhas Videogames ontem, achei interessante esse trecho aqui, na edição nº 6, de agosto de 91.


Infelizmente, no meu tempo de Nintendinho e piratões a versão aí não passou por minhas mãos, fiquei curioso. Primeiro pela ARTE que é o "RAMBO GAME". Também bateu uma curiosidade sobre os "elementos dos três jogos misturados" que menciona a revista. É quase certo que seja só um hack do Super Mario Bros. com no máximo uns inimigos do 2 e do 3 enxertados nas fases, mas VAI QUE... Se não me engano, aquelas arvorezinhas ali no canto só aparecem no Mario Bros. 3, seria legal se os elementos das fases fossem somados também.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Star Games Especial Street Fighter II Turbo - Download


Ali por 93/94, foi lançado no Brasil pela Trama um especial em duas edições da Revista Star Games sobre Street Fighter II Turbo de SNES/'CE de Mega, com lista de golpes, combos, dicas e outras minúcias.


Aparentemente é tradução de material americano, que desconheço a origem.

Os scans são meus. Conheci a edição 1 da revista na época, mas só descolei as duas pra mim ali por 2004-2005, fuçando em sebos.

De toda a sorte, a revista é muito boa e vale a pena pra quem curte Street (ou seja, qualquer pessoa sã). Reflete bem uma febre que foi do caralho demais.

Baixem aí, via 4shared:




Baixem logo e REGOZIJEM-SE. 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Memorabilia I - Ranking de Personagens de SF II Turbo

Esporadicamente vou soltar aqui  trechos de revistas antigas, escaneadas por mim, com o que eu julgar interessante.

Segue aí o Ranking de Melhores Lutadores no SF II Turbo (SNES)/ II 'CE (Mega Drive) que consta no Guia de Estratégias Star Game Especial Street Fighter II Turbo nº2, de 1993.


A revista era tradução de um especial gringo, então a "Nota Importante" ali tem chances de ser verdadeira. Realmente, o Guille era roubadaço pra cacete. Variedade de golpes dele sempre foi maior que a dos outros, tanto que no II CE/Hyper Fighting ele quase não ganhou golpes, ao passo que o resto dos World Warriors ganharam uma cacetada.

É um mundo estranho, Sr. Snow.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Informação importantíssima: De acordo com a Odissey Aventura nº 5, o Dr. Túlio Cavalazzi, atual candidato à Presidência da OAB/SC, era o quarto melhor jogador de Senhor das Trevas no Brasil de 1984.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Juro por Deus que desde que criei esse blog eu visualizava o dia em que eu ia deixar de ser vagabundo, escanear meu Guia Games, postar o .pdf aqui e aguardar a EXPLOSÃO DE VISITAS na Web.

Bem, perdi o trem da história. O Mauro Sókrates postou lá no Data Cassete, corram pra baixar que é coisa MUITO FINA. 

"Gaiden em japonês é telegrama"

Sonic's Ultimate Genesis Collection - PS3

Meu estimado amigo lobo do mar Mancha me emprestou o disco acima. Cresci com um Master e depois Super Nintendo, Mega só na casa dos outros, assim sendo é uma boa oportunidade de jogar com mais calma muita coisa daquele tempo.

 - Streets of Rage é bom, é muito bom. Nunca tinha curtido antes, mas jogar DE DOIS é do caralho, tanto que eu e a minha namorada viciamos. De negativo, só o especial, que é apelão demais. O verdadeiro herói do jogo é o galego dentro do carro da Polícia, meus amigos.

- Comix Zone tem fama por que, essa merda? Os gráficos são bons, a idéia de se passar num gibi é interessante, mas os controles são ruins e a música desagrada. Pra piorar a estética ANOS NOVENTA dos quadrinhos é a pior possível, um monte de bicho absurdo e musculoso + um herói de rabo de cavalo. Até no Coringa botaram rabo de cavalo nessa época, filhos da puta.

- Super Thunder Blade é um troço hediondo, pelamor. Um After Burner lento, broxa e manco. Tens de parar o helicóptero a todo o tempo, atirar nos oponentes, andar dois segundos e repetir a operação ad eternum. Joguei só o necessário pra destravar o Space Harrier de fliperama e, honestamente, nunca mais.

- Shinobi de fliperama é uma decoreba e tanto, mas muito legal e desafiador. O especial deixa os chefes fáceis, mas o jogo em si é difícil. Aqueles ninjas que aparecem do nada rodando complicam a porra toda, e como o jogo é encostou-morreu, já viu. Achei os pulos menos sacaneadores que os do Master, que tem um na fase dos canos que puta que pariu.

- Columns, ah, Columns. Foi um dos meus primeiros jogos de Master, que relaxante e hipnótica é sua musiquinha também no Mega Drive. Tá tocando na minha cabeça agora mesmo. Outro jogo que a Ju viciou. Leiam as trívias do disco pra veres como são ENGRAÇADINHOS os compiladores desta bela obra.


quarta-feira, 10 de outubro de 2012


Como não se vê todo o dia um "Invocar Leproso" numa carta de Magic, fui procurar a história por trás do card. Tá aí:


A man travels to Mecca regularly and knows the way well. One day, in a mosque in al-Qâdisiyya, he meets a man suffering from black leprosy. The leper voices his intent to travel together with the man to Mecca. The man refuses, but the next day he sees the leper again in 'Aqaba, and the following day in Arafât. In this way the leper keeps traveling before him, and when the man listens to the sermon in Mecca, the leper is already there. Out of surprise, the man faints, and when he wakes, the leper is gone. A few days later the man meets him again and is granted a wish. The man has three wishes. that he will love poverty, that he will never lie down at night with provision assured to him, and that he will be able to look upon the face of God. 

Now the first wish has been fulfilled. 

This tale is contained in the Egyptian manuscripts and the early pinted editions, except Breslau. 

(The Arabian Nights Encyclopedia, Volume 1 By Ulrich Marzolph, Richard Van Leeuwen, Hassan Wassouf)

Congratulações à Wizards pela sinergia entre a carta e o efeito, já que é de péssimo gosto, mas perfeitamente crível. Abraça um leproso pra tu ver o que acontece...

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

o blip de trava do meu teclado aqui quando tu apertas três ou mais ao mesmo tempo deu igual o sinal de largada do Hang-On de Master System, tr00.

terça-feira, 25 de setembro de 2012


Lembrei agora de uma matéria de uma Quatro Rodas, a segunda que recebi em casa quando assinei, do mês de Setembro de 1993 (capa: Vectra CD).

Tinha uma matéria sobre o campeonato brasileiro de marcas e pilotos, intitulada "A Hora e a Vez do Apolo". Relatava que o modelo da Volks tinha vencido a primeira corrida no campeonato, até então DOMINADO pelo Escort modelo antigo.

Um fato inusitado: no Marcas e Pilotos, o Escort modelo antigo era MUITO MELHOR que o Escort "novo" 1993, aquele mais compridão, tanto que usavam pra correr no campeonato OFICIAL de Marcas mesmo depois do carro praticamente sair de linha (só ficou o Hobby, 1.0).

Pronto, agora vão embora.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Phantasy Star: Generations - Primeiras Impressões

Ontem baixei e queimei a ISO (evidentemente tenho o original japonês em casa, Polícia Federal) do Phantasy Star Generations de PS2, remake, vocês sabem, do Phantasy Star original de Master System.

Alguns rápidos apontamentos de quem só jogou quinze minutos:

- Gráficos bonitinhos, ou seriam para um Gameboy Advance. Claro que esses "remakes" da série 3D Ages são totalmente low-budget, até porque na época a Sega ainda tava vendendo o almoço pra comprar a janta (obrigado, Shenmue!), mas os bonecos são MUITO pequenos, especialmente os NPCs. Reencontrar a Suelo (como médica, dessa vez) lembra muito um passeio no Centro Pokémon.

- Só entrei no primeiro labirinto até agora, a Warehouse em Camineet. Ficou legal e pá, mas os corredores são repetitivos. No Master a gente relevava, até porque a velocidade do modo 3D impressionava pra caralho e fazia a gente esquecer rapidão os tijolinhos sempre iguais, mas podiam ter caprichado aqui.

- A tela de combate tá bem legal. Só achei desbalanceado os primeiros níveis: No lvl 1, cada luta com um Sworm me tirava 10 pts de vida do total de 15, sendo que eu precisava de dois golpes (5 dmg) pra matá-lo.   
Ou seja, tinha de matar um, voltar pra camineet, se restaurar com a DOUTORA SUELO e voltar pros arredores de Camineet pra enfrentar outro Sworn.

Já no level DOIS, mato o bicho na primeira porrada (10 dmg), sem nem levar dano. Ficou desequilibrado, posso estar sendo ROMÂNTICO mas no Master acho que não era assim não.

- Não é mais um jogo CA-TÓ-LI-CO: tiraram as igrejas em que tu salvava o jogo. Meu estimado amigo Joseph Ratzinger muito lamentou em sua última missiva, inclusive.

- O Game Over é uma merda. Tiraram a frasezinha do Master.

- Por fim, pedobearizaram a Alis:


Antes


Depois

Não sei se dá pra ver pela imagem acuna, não achei nenhuma na Internetz que traduza a impressão que tive jogando: que a guria tem doze anos. Japonesada filha da puta.

Enfim, é jogar agora pra ver como segue essa pourra. 


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Magic é coisa séria


Totalmente alheio ao blog, mas se foda:

Tava jogando Legacy no Cockatrice, montei um mono W TOTALMENTE 4fun.

Jogo vai jogo vem, o cara com seis de vida, eu com 2 e só tinha um Squadron Hawk na mesa. E o figura com dois Phyrexian Dreadnought "anulados" por Stifle, ou seja, uma mana 12/12 atropelar sem drawback. Ou seja, eu tinha mais um turno de vida.

No turno dele, ele faz o segundo Phyrexian, "anula" com Stifle e em seguida baixa o Standstill, passando, ficando com as quatro manas viradas e 01 (huma) carta na mão.

No meu turno, revejo minha mão e vejo que tinha uma Espada de Guerra e Paz na mão, com mana sobrando o bastante pra contornar uma possível Daze que ele tivesse na mão.

Baixei, Standstill triggou, o cara compra três e vai à quatro cartas na mão... ficou tão puto quando se ligou do efeito da Guerra e Paz na situação dele que fechou o programa na hora.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

ROAD FIGHTER

Eis aqui um jogo bom meus amigos.

Cria do MSX, a versão do NES era bem comum por aqui, presença certa naqueles cartuchos piratões com uma caralhada de jogos pequenos e fáceis de piratear (Super Mario, Mario Bros, Galaga, Road Fighter, Battle City, B-Wings e por aí vai).

A tônica do jogo é simples: acelere até fantásticos 400 km/h (!) e vá desviando dos outros carros da pista até o final da prova. Cada veículo adversário se movimenta de forma diferente, podendo se jogar pra cima do teu veículo e te carcar bonito pra cima do muro.

Largada

Tens limite de gasolina, reabastecida a lá River Raid, passando por cima do carrinho gasosa. Vale lembrar que cada porrada gasta 5 marcadores de gasolina, e ela na real é mais um timer que qualquer outra coisa, já que o carro gasta igual parado ou andando.

400 km/h !!!!

Ao contrário de muitos jogos do começo da vida do NES, a jogabilidade aqui é fácil e suave. É tranquilo controlar teu carrinho, e a física do jogo permite que tu corrija tuas cagadas até com certa ACURÁCIA. Bater num carro, diminuir a velocidade, bater em outro e com isso conseguir evitar de bater no muro é bem possível, recompensador&divertido, vos asseguro.

Fast'n'Furious drift-drift


Lembro que quando eu era moleque era o jogo que eu mais curtia jogar na casa do Giovani, meu amigo de Videira que tinha Turbo Game. Pena que ele se mudou no ano seguinte =~~.

Aliás, rolava um troço esquisito, jogávamos numa TV na sala de jantar, e enquanto jogava-se ali (quase sempre Road Fighter, B-Wings ou Tartarugas Ninja 2), dava pra ligar a TV da sala, colocar no canal 4 e "sintonizar" a imagem do videogame, assistindo quem tava jogando na outra TV normalmente, só que em preto e branco. Bizarro.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Contos da Cripta II - "Uma Hora"

Segue um post com valor mais sentimental que qualquer outra coisa. Nada de inusitado ou surpreendente aqui, senhores: só uma transcrição breve das memórias.

Moro em uma cidade litorânea, e boa parte das casas são de veranistas. Incluso aí os apartamentos de um condomínio vizinho à minha casa.

Em outubro de 1996, conheci os filhos dos vizinhos que haviam recém-adquirido o 1º apartamento do condomínio, Rominho e Guilherme. Tenho a felicidade de sermos amigos até hoje, aliás.

Como crianças e amigos, crescemos andando de bicicleta e, como não podia ser, jogando videogame (e futuramente outras doenças como Pokémon e Magic).

O Rominho tinha um Mega, e no fim daquele ano ganhei meu SNES com Super Mario World. Além disso, alugava também jogos no Seu Edson, a locadora que tinha por aqui. Como os dois tinham videogames diferentes, aproveitamos bem para jogarmos as exclusividades da época: Sonic, Mario, Donkey Kong, Vectorman e lá vai pedrada.

Meu quarto ficava (e fica) no segundo andar de casa, dando fundos pra "fronteira" com o condomínio, que é térreo. Aí que surgiu o "uma hora".

Consistia no seguinte: Cada um ia pra sua casa e, durante a hora seguinte, se dedicava a um jogo que tinha. Eu jogava Super Mario World e o Rominho Sonic 2, por exemplo. Naquele período, tentávamos superar nossos recordes pessoais, se aprimorando no joguinho e trocando informações durante as partidas.
Mas peraí: Estamos em 1997, não existiam celulares em profusão como hoje. Como dois moleques de 11~10 anos iam se comunicar entre casas vizinhas, sem gritar a tarde toda?



Isso mesmo, um telefone de lata, haha. Cada um ficava com seu bocal do lado, e trocava uma idéia de vez em quando.

Outras vezes, jogávamos os dois juntos na casa do Rominho mesmo, normalmente fazendo "uma vida cada um" no Sonic 2 de Mega. Nessas eu me fodia bonito, já que costumava morrer já na Green Hill Zone (sic?) 2 ou no segundo mundo, enquanto ele passava sem dificuldades até pelo menos a Chemical Zone 2... um chá de cadeira pra moleque nenhum botar defeito.

Esse lance de uma vida cada um é um troço que sinto falta hoje, aliás. Qualquer hora falo nisso.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Contos da Cripta I - Lendas, Assombrações, Mentiras e Memórias-Fantasia.

Ali no post sobre o Mortal Kombat de Master eu contei uma história inusitada: tenho pra mim a lembrança certeira de ter jogado uma versão do jogo no Master do Diogo que não só o formato do cart. era semelhante ao de Mega Drive, como também continha o Kano, sendo que o latinha foi cortado da versão do Master System.

É claro que não é a única lembrança atravessada ou causo estranho que lembro nesses 20 anos de videogame.

Alguns casos serão aqui celeramente descritos, como ESSE:

Em 2002, por aí, comprei um Link to the Past original pro SNES, edição Million Seller. A bateria sempre foi uma merda, e qualquer coisinha o save ia pro pau, ou seja, por diversas vezes perdi avanços longos no jogo. Como jogar o comecinho de um jogo por várias vezes é uma merda, isso sempre me deixava um BOM tempo afastado deste belo RPG.

Pois bem, certa feita tô eu lá, jogando, todo pimpão no último labirinto. Vem a batalha com o Aganhim/Ganon e, na última espadada, JUSTAMENTE NA ÚLTIMA espadada necessária para matá-lo...

TRILIM *barulho de rupee*

travou o jogo.

Reseto, e quando chega a tela título... o save, claro, já era. Pau no seu rabo meu amigo, vai ter de jogar tudo de novo.

Nunca mais joguei LttP, e já se vão uns sete anos disso aí.

Com o tempo pingo outros. Ou não.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

É só videogame.

Complementando e dando exemplo sobre o que escrevi aqui sobre o aviadamento atual, sintam só:

Saiu na net esses tempos aí um eletroforró boladão usando a intro de Top Gear como base. Coisa firmeza, segue o link:

É o segundo aliás que aparece no Youtube

Porra, beleza, sou fã pra caralho de Top Gear (vocês sabem) e achei engraçada a música, tosqueira do bem.

Mas o RETROGAMER!!!!!  nãããão... nãããão, ele é serious bussiness pra caralho!!! 

Ele não pode deixar uma HERESIA dessas passar barato!!! Raios!! Danação!! Samplearam um joguinho, um... CLÁSSICO GAMER!!!!!1!11!1 Num forró ainda!!!!

E dá-lhe barbarizar nos comentários, de que é uma vergonha, de que é um acinte, AI AI SÓ NO BRASIL MESMO, ESSES POBRES NÉ GENTE , até que iam notificar a Kemco (sabe Deus se existe essa merda ainda) pra ACIONAR JUDICIALMENTE !! os caras.

Porra, bicho, pera lá. Vamos mensurar certinho o que é videogame.

O legado de um jogo pode ser medido por sua influência e conhecimento no mundo "civil", entre gente que, ao contrário de mim, você e outros adolescentes espinhudos, teve uma vida normal, afastada saudavelmente do player 1. Nada mais legal ver que até a tua mãe conhece o Super Mário, ou que teu irmão mais velho que não toca num controle tem 15 anos ainda conta do tempo que estouravam os de Atari jogando Decathlon, por exemplo.

Top Gear é assim, todo mundo conhece, todo mundo jogou, o jogo era pequeno e barato de piratear, e a trilha é marcante. Tenho as 4 músicas de corrida no meu celular e é difícil alguém da minha idade não sorrir quando eu coloco, ou não falar com um sorriso no rosto sobre o carro branco, nitro, bater em placa e o escambau. Em suma: marcou época aqui no Brasil.

Se o sample do jogo é usado pelos magos do eletroforró, ótimo, sinal de que o jogo realmente marcou a vida de MUITA gente de forma relevante, tanto o compositor quanto o público-alvo que ele almeja. E isso é legal pra caralho, sério mesmo.

É muito mais digno e respeitoso ao jogo que a imbecil reação exagerada dos gaymerzzz. Videogame não é sagrado. Videogame não é patrimônio sacrossanto inatingível, videogame é entretenimento, acima de tudo. Incluindo-se aí o direito de usar a música pra fazer merda.

Se o Muse e os Los Hermanos fizeram e ninguém reclamou, porque CARLOS MORENO não pode? Garanto que pelo menos ele toca Anna Júlia sem birra.

P.S: Sim, aprendi a usar Comic Sans aqui, vocês estão fodidos.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

terça-feira, 31 de julho de 2012

Neste EXATO MOMENTO tô baixando o Magic Engine completo (peço desde já perdão ao programador. Entra no meu rol de credores junto com o pessoal da SNK e o magrão que fez o Elifoot).

Tô curioso pra jogar PC Engine, não conheço nada do aparelho, só Bonk, que não gosto muito. Tomara que o resto preste.

P.S: O Street parece bom, só a música que tá estranha.

P.S2: Falando em música, estou ouvindo mais que devia essa música do Gotye (o Sting com um pauzão maior ainda no rabo) que tá tocando direto na Atlântida. :/

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Born Under Punches

Um troço que me deixa meio putado, e é motivo dos principais pra este blog aqui, é o quanto o videogame antigo está AVEADADO PRA CARALHO aqui, na Internet (A Rede Mundial de Computadores, como tão bem complementava o Jornal Nacional até tempos atrás).

Retrô está na moda, sabemos. Abre aí o 9gag, veja um monte de gente pagando nostalgia do que não teve. Por quê? Por que fica legal pra caralho, dá um ar cool, descolado, NOSSA NAQUELE TEMPO QUE ERA BOM HEIN, e nos videogames passa longe de ser diferente.

O resultado é um monte de blogs e reportagens manja-rolas, em que os defeitos dos jogos antigos (e não eram poucos) são totalmente ignorados. Tudo é clássico, tudo  marcou época!!!, e qualquer jogo underdog (que provavelmente não fez sucesso na época por ser uma merda) vira "injustiçado".

Ma porra, bicho, não é bem assim.

Se amanhã, por exemplo, esse blog escrever uma resenha sobre Vigilante do Master, a primeira coisa que eu vou dizer é: eu SEMPRE achei a jogabilidade desse jogo uma merda, porra, o tempo de resposta do joystick e o sistema de colisão te impedem de não ser CONSTANTEMENTE esganado pelos teus oponentes, fica chato pra caralho. 

Claro que tem grandes, gigantes chances disso ser culpa minha, que sou um péssimo jogador desde sempre, mas mentira não é: Vigilante tem uma jogabilidade de bosta, o sistema de colisão é risível, convivamos com isso.

Já um blog COXINHA (que provavelmente tem PLAYERS ou GAMERS no nome, outro ódio fudido que qualquer dia explico aqui) qualquer viria nos contando uma bela história, de que é um jogo da Irem, originalmente lançado para os Arcades (claro, Arcade, quem não falava assim em 1987?) e que foi convertido para várias plataformas, tais como PC Engine, algum computador europeu de merda e, em 1989, para o 8 bits da SEGA.

Ao passo seguinte, nos informaria da missão de resgatar sua namorada de uma gangue qualquer (não sem antes informar que a versão foi censurada!!! sim, no original são skinheads!!! Ai esses americanos, censuram mesmo né???), teceria  breves comentários elogiosos ao som, aos gráficos, louvaria a dificuldade AH NAQUELE TEMPO SIM ERA BOM, MUITO DESAFIO, SEM A MOLEZA DE HOJE!!!!!!, tascaria umas fotos das fases e PLU, um 8.5 bonitão ali no final.

É legal contar a história, os detalhes, eu mesmo sou fã disso, mas porra, e o fato de o jogo ser uma merda? De que não dá pra enfrentar 3 esganadores ao mesmo tempo que um FATALMENTE te güenta? Não é desculpa de quem conheceu o jogo só hoje não, eu jogava Vigilante quase vinte anos atrás (grande merda) e já achava um saco isso, hoje não mudou.

Ilustrando: Vídeo de um cara que joga tão mal quanto eu.

MAS TEM DE ENTENDER AS LIMITAÇÕES DO APARELHO -- Concordo. E tem de entender também que dava pra fazer melhor, vide, sei lá, o Black Belt ou o My Hero, que são BEM mais simples, mas pelo menos funcionam direitinho. Ou, se não dá pra fazer, não faz, porra, olha a desgraça que é o Street Fighter do Master, ou boa parte dos últimos jogos do console, que a turma se concentrou em tentar fazer o impossível e esqueceu de fazer o joguinho funcionar direito.

Eu curto muito jogos antigos, amo meu Master, mas porra, não dá pra mentir pra quem tá lendo por conta de boas recordações. Se eu for escrever HOJE sobre Super Monaco GP do Master, meu Eu de 8 anos comete seppuku lá atrás, de tanto eu falar mal do jogo. Idem pra Strider II.

Só que não adianta forçar a barra. Existe jogo bom e jogo ruim. Jogo que envelheceu bem (Super Mario Bros., Alex Kidd in Miracle World, Pitfall!) e jogo que envelheceu mal (Super Monaco GP de Master, Alteread Beast e, escrevo com o coração sangrando, Cruis'n USA).

Escrever aquele reviewzão entusiasmado masturbando o jogo velho unicamente por ser velho, ignorando os defeitos, é estelionato consigo e com o próximo. É querer fazer pose de entendido com o próximo, de RETROGAMER APAIXONADO !!!, enfim, é focar naquela Olimpíada de quem é mais cool de sempre e esquecer de ter caráter.

Namastê.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Mission Impossible

Dois rápidos APONTES:

01 (hum) - Não, não tem nada a ver com o seriado ou com os filmes, é um Zillion da vida que saiu pro C64 originalmente, como nos informa a Wkipedia.

02 - Demonstrando toda a SAGACIDADE dos europeus, segue a tradição dos jogos de computador de lá, só com um botão de ação pra pular. Sendo que este não serve pra nada contra os inimigos, que tu não és o Super Mário, ò pá. Tem de desativar os robôs sala por sala, ou fritas bonitinho.

03 - Até tentei, mas não dá. Nem Zillion ou Metroid 1 eu encaro, quanto mais um clone manco.

04 - Sim, eu menti.

domingo, 22 de julho de 2012

20 anos ontem

Fora de hora, mas em respeito à efeméride, ontem fez vinte anos que ganhei meu Master System II com Blade Eagle 3-D, Shapes and Columns, Óculos 3-D e um Rapid Fire.

Parabéns, Jeffinho! =p

quarta-feira, 18 de julho de 2012

"Cause I'm a Lucky Man..."


Achei um post na FAOT hoje, vou REAPROVEITAR aqui:

Quando eu tinha 10 anos, no final de 96, a Nintendo lançou no Brasil um álbum de figurinhas, "Nintendo World" (sim, homônimo à revista).

Aí tinha a promoção VALE 1 CARTUCHO, era uma figurinha premiada que o cara trocava por um jogo de SNES, Kirby's Avalanche.

Um vizinho veranista meu (o Thiagão, parça até hoje) colecionava junto comigo mas, tipo, ele era MUITO mais da nota, comprava milhões de pacotes por dia. Eu me contentava com 5 ou 6 por semana, dinheiro choramingado com muito custo.

Um dia, tava com ele na banca, o fera comprou uns 20 pacotes e veio a tal figurinha premiada.

Fui pra casa chateado porque, porra, o cara tinha SNES desde 1992, tinha um caralhão de fitas, e eu tinha ganho o meu no natal daquele ano, só tinha Super Mario World.

Tava com a cara meio feia e minha irmã percebeu. Ela me deu cinco reais e mandou eu gastar em figurinhas. Lá fui eu, 10 da noite, comprar na única banca aberta, a SAUDOSA Banca 13.

Não veio a merda do vale no ÚLTIMO dos envelopes que abri? Porra, não acreditei, até hoje não acredito direito, parece brincadeira. DOIS envelopes premiados pararem numa cidade como Piçarras já é irreal, ganhar nesse contexto, então, mais ainda.

E por motivos que fogem do meu conhecimento/controle, o Thiagão nunca conseguiu pegar o Kirby's dele na distribuidora da Ed. Abril da região.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Maaano, já joguei muito jogo ruim nessa vida, mas esse Impossible Mission aí embaixo é DAQUELES.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Advocacia é coisa séria

Foto batida na ORGANIZADÍSSIMA mesa do escritório. Disso aí, tinha Shapes (e seu emocionante modo "parede de banheiro") e Super Monaco GP II quando moleque.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

"FOOT!!! FOOT!!!"

Contei do Jaguar do Diogo ali embaixo no post sobre MK e lembrei de uma história inusitada.

Então, ele tinha Cybermorph e Dragon: The Bruce Lee History pro aparelho. Ali por final de 95, uma tia dele foi pros EUA-Miami, e tinha acabado de sair um jogo de futebol pro Jaguar (ou a gente achava que tinha saído, uma merda assim, enfim). Aí o Diogo encomendou.

Como a senhora não falava inglês, foi explicar pro fera de uma loja de JOGOS que queria o jogo apontando pro pé, gesticulando e falando "foot! foot!"

Na volta, o Diogo abriu no Natal um pacote de presente com outro Dragon: The Bruce Lee History na caixa.
Risos.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Shift Happens

Gear Up, caceta!

Alex Kidd in the Miracle World

Então, vocês (que otimismo esse plural) já leram (outro) aqui que meu Master System II veio com Shapes and Columns e Blade Eagle 3D, além de Alex Kidd na memória.

Um momento ORTODOXO neste blog: Como sabemos, o Alex Kidd foi a primeira tentativa da SEGA em emplacar um mascote para seus consoles caseiros, como a Nintendo fez com o Mario, afinal todo o aparelho precisa de um personagem-símbolo com macacão. O jogo saiu em 1986 como carro-chefe do SMS, e realmente trouxe muita coisa fera.

Capa bosta típica do começo do Master System. Depois não sabem porque não vendeu porra nenhuma nos EUA. Notem que o Alex contratou o mesmo estilista do Mario.

A história, bem, a história se foda, voltando ao ESPÍRITO do blog, vamos ao jogo e como eu o via e vejo hoje.

Miracle World é praticamente unanimidade e comigo não é excessão. Os gráficos são bons e agradáveis, a jogabilidade é precisa e suave, sem o empedramento que era comum na época. A música tema é cativante (ui ui), o tema de água também, a dificuldade tá balanceada na medida certa, enfim, curti demais na época e jogo até hoje (só fui terminar em 2003, quando comprei o cartucho no ML).

Pra ajudar bem os desenvolvedores adicionaram bastante coisa incomum para os jogos de plataforma na época, como o peticóptero, lancha e motinho, dando uma variedade de veículos e jogabilidade única em 1986. Não obstante, rolava também fases com subidas/descidas na vertical, ao invés do scroll sempre lateral de Super Mario Bros.

Andar de motinha era um prazer sem limites, especialmente pra treinar salto na desgraça da fase da floresta. Também curtia o desafio de pegar TODOS os sacos de dinheiro na fase "bônus" com o peticóptero.

Tem um salto mais pra frente com uma pedra azul (indestrutível) tri filho da puta. 

Pra variar legal, ainda tinha lojinha pra comprar itens. Sempre comprava a cápsula que gerava MILHÕES de Alex Kidds pra matar o Urso da Floresta, além da Poção "?" pra passar de espinhos impossíveis no Castelo final.

Argh!

De DEFEITO no jogo, só fui perceber depois de rejogar que algumas fases são curtas demais, com um quê de falta de planejamento ou atenção: um desperdício dos cenários variados e coloridos. Me vem em mente agora uma cidadezinha que rola depois do primeiro castelo azul, onde tu enfrentas o "V" pela segunda vez.

Apesar disso, é um dos melhores jogos do Master sem dúvida, joguei durante os quatro anos que tive o Master na minha infância e também quando readquiri o aparelho em 2003. 

Só cuidado que a versão em cartucho e da memória tem os comandos de pular e bater invertidos, se tu é acostumado a uma, estranha pra cacete a outra.

Review decente e completinho aqui. Infelizmente, os jogos seguinte do Alex Kidd não tiveram sucesso, o Master naufragou, chegou o Sonic e carcou o personagem de vez. Cês já perceberam que o Alex Kidd usa Adidas?

Ah, e no tempo que eu tava no terceirão, tinha um moleque da quinta série do CAU que era um cosplay vivo dele. Onde quer que esteja, te salutant.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Mortal Kombat 1 [HUM]- Master System

O post vai sair da linha CRONOLÓGICA dantes pretendida, mas bem meus amigos, se foda.

Ali por 1993, 1994, outros amigos e parentes tinham Master System, como o Diogo. O bicho é meu brother até hoje, e à época, como melhor amigo, parceiro especialmente de videogame.

O Diogo tinha um Master System Super Compact. Aqui cabe um parêntese, já que muita gente não jogou: era uma BOSTA, pesado, ergonomicamente mal projetado, a antena ficava bamba e a imagem saia direto do ar, igualzinho TV má-sintonizada aqui na roça. Só não digo que comprar o Super Compact foi a maior cagada que ele fez porque em 94  ele comprou um JAGUAR, mas enfim.

Foi na casa do Diogo que conheci o Mortal Kombat de Master. Na época, a máquina de fliper não tinha aparecido aqui, e o nada que conhecia do jogo era de fotos de revista das versões de Mega e SNES. O jogo aparecia direto na Ação Games, o mesmo rolando com o MK II, então a expectativa era grande.

Um aparte (sim, segunda vez) para um detalhe: pode e deve ser ilusão minha, afinal lá se vão dezoito anos, mas carrego comigo a certeza de que o cartucho que o Diogo tinha era em formato semelhante a um cart. de Mega e lembro perfeitamente que o cartucho tinha o KANO, personagem que, como sabemos, foi limado da conversão pro Master.

Juro que já vi o Kano ae. Notaram o sensual "bigode" do Scorpion?

Piratão? Difícil. Memória fantasia? Provável.

Enfim, sei que um tempo depois, o cartucho (um "original", sem os FEATS acima) ficou aqui em casa, e muito joguei por um tempo.

Como vocês sabem pelos reviews normais, a conversão do Master só tem dois cenários (The Pit e o Goro's Lair), não conta com o Kano e, claro, sofre com as restrições de jogabilidade decorrentes do sistema limitado e do controle de dois botões.

Ainda assim, no alto dos meus oito anos não tive o que reclamar do MK do Master. Os gráficos eram muito bons pro patamar do aparelho, a jogabilidade, embora empedrada e simplificada, estava bem decente pro console (os comandos usuais de MK são bem mais "amigáveis" com o controle do Master que as meia-luas de Street), e as músicas não comprometiam. Demais frescuras como mirror match, Endure e transformações do Shang Tsung estavam lá também, e até manha pra sangue rolava.

Bons gráficos pro sistema. E mais violência que o do SNES!

Enfim, me diverti bem com o jogo, pelo tempo que ficou aqui. De trauma, só a vez que levei uma surra da amiga da minha irmã (que tinha 18 anos) com a Sonya Blade...

Uma boa e tradicional resenha está aqui. A última foto foi de lá roubada honestamente, inclusive.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

TWEETS

Postagens aleatórias. Sou vagabundo.

- De raiva, quebrei um controle de PS2 original semana passada jogando SSF IV na PSN. É o TERCEIRO controle que quebro com o jogo. E se somar com o SNES, já são cinco os controles que os vagabundos da Capcom me devem por culpa do Street.

- Esse Domingo fui no NEUMARKT, Shopping antigo de Blumenau. O lugar onde tinha o Fliperama antigo agora tem um restaurante frosô, mas ainda tem umas MÁQUINAS lá numa Magic Games, a franquia que domina o mercado de Fliperamas por aqui agora. A mesma merda dos outros shoppings, PS3s e Xboxs com CoD MW 3, Mortal Kombat novo (que é ruim pra caralho, frise-se), Fifa 12 e afins. Pelo menos ainda tinha os IMORTAIS Cruis'n USA e Daytona USA, torrei os créditos ali.

No Cruis'n, marquei o melhor tempo de San Francisco da máquina. É isso, meus amigos. Vocês aí, toques atrás de toques em uma alva página virtual no Word tentando entrar na história, eu em TRÊS caracteres já assegurei minha imortalidade até o fim dos tempos. Ou até desligarem a máquina. O que vier primeiro.

A despeito do meu afeto por Cruis'n, o jogo envelheceu mal pra caralho, bah. Era fácil nos enganar nos anos 90 meus amigos, Mortal Kombat (que está aí até hoje) que o diga.

Já Daytona segue legalzão. Bônus pras máquinas, as primeiras em muito tempo que estavam em bom estado. No Daytona só faltou o "force feedback" no volante, mas isso eu não vejo numa máquina do jogo tem uns cinco anos. É o tempo, meus amigos.

É o tempo.

terça-feira, 27 de março de 2012

WWF Steel Cage Challenge

Mano, eu gosto de muita porcaria, via de regra pelos motivos errados. Aqui não é exceção.

Lançado originalmente pro Game Gear na Europa (Fim de vida do Master, cês sabem, é quase todo de conversões), Steelcage consiste nas LENDAS do WWF quebrando o pau tanto no modo normal quanto no... STEELCAGE, a famigerada gaiolinha. Tá todo mundo lá, Ted DiBiase O HOMEM DE UM MILHÃO DE DÓLARES, Ric Flair, Undertaker, todo mundo bicho. Vale a pena.

Falando nisso, cês viram quando o Ric Flair aposentou, em 2008? Eu vi, foi do caralho. WOOOOOO.

WOOOOO.

Enfim, voltemos.

É interessante dizer isso num post sobre o jogo, mas eu não sei jogar Steelcage até hoje. Pegava o cartucho emprestado do meu primo Luis Felipe, que tinha um Master III. Só que eu não manjei até agora (a.k.a "uns três anos atrás, quando joguei pela última vez") como se finaliza no modo "normal" do jogo. Só no STEELCAGE, que consistia em cagar no pau o oponente e subir na grade. Praticamente o final de Rocky II, pra quem lembra.

Como 100% (ou mais) dos jogos de luta do Master, o sistema de colisão dos personagens é meio nas coxas, o que prejudica muito a jogabilidade (Double Dragon que o diga).

Mesmo assim, adorava o jogo, porque a trilha sonora é FASCINANTE. O cartucho traz as músicas temas de todos os lutadores na tela de seleção de personagens e, nós sabemos, o Master tem um chip de som meio ASSIM-ASSIM. O resultado é choramingante, confiram aí:

Ouçam isso no repeat eterno. Tá no meu iPhone, serião. Arte.

Durante a luta não rola música mas, e aí, quem se importa? Eu ligava o videogame só pra ouvir o tema dos personagens! Baixem aí e curtam o melancólico tema de Randy Savage.

Edit: Descobri, pra ganhar no modo normal tens de paulear o cara e, com ele caído, apertar pra baixo + 1+2 e guentar ele até o fim da contagem. Soberano.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Blade Eagle 3D - Parte 2

Ahahaha, caralho, tô com o dedo doendo: Fui rejogar no emulador e me dei conta que o jogo não tem autofire.

Como que fui esquecer? Eu explico, jogava com um RAPID FIRE quando era moleque.

O jogo é maomézão, a primeira fase tem os dois subchefes mais imbecis da história, os tiros são sem graça, enfim, pelo menos é rápido e os gráficos não são dos piores. O grande problema é que não dá pra saber quais oponentes tu tens de matar "subindo" e quais "descendo". Enfim, não é ruim, divertidinho, mas é mais um jogo que a Sega fez pro Master em quinze minutos, como tem aos montes no sistema.

Ah sim, jogando no Dega a música é um trinado safadaço bem bosta, no FreezeSMS ficou legal. O jogo deve ter o tal chip FM e o FSMS tocou assim. Vai saber.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Blade Eagle 3D

Então, como eu contei um tempo atrás aí, meu Master veio com Alex Kidd na memória (com botões invertidos e com o Alex comendo hambúrgueres ao passar de fase), além de Shapes & Columns e Blade Eagle 3D, ambos caixa de papelão.

Como Shapes era "jogo de pecinha" (e eu honestamente não lembro porque escolhi esse), acabei jogando bastante Blade Eagle.

Acho que já comentei: A idéia do blog é mais relembrar os jogos pelas impressões da época do que dar um review deles hoje.

Então, as linhas abaixo são de cabeça, prejudicadas não só pela inépcia do escriba como por quase vinte anos de passado.

Eu achava Blade Eagle 3D do caralho, sérião. Tela título fera, musiquinha empolgante, o uso do Óculos 3D, acessório que a Sega usou pra ganhar dinheiro se aproveitando que nós, crianças, éramos burras (a Nintendo deu o mesmo golpe com a Power Glove).

Porra, jurava que tinha um "3D" na Tela Título.

Na jogabilidade eu curtia também. O jogo era (é) um de navezinha simples, evolução espiritual do Astro Warrior, sem muito mistério. O 3D forçava a ilusão de profundidade, e era possível a nave "subir e descer" no cenário com o apertar de um botão, possibilitando a destruição tanto das naves inimigas quanto "pedaços" da base (ATENÇÃO: há chances disso não existir. Vou rejogar no emulador antes do próximo post, juro).

Já disse que meu Master ficava na 14' dos meus pais, que num feio costume da época, a colocavam na "quina" do teto, me forçando a jogar com o pescoço inclinado pra cima.

Não o bastante, o óculos 3D do Master também é digno da medalha "amigos do Tylenol", ou seja, jogar com o acessório (que já era incômodo normalmente) naquela TV era um suplício.

Por conta disso, joguei muito Blade Eagle 3D... em 2D. Na verdade, a imagem que me vem do jogo é da nave e dos oponentes "duplicados", sem aplicação do efeito 3D. Confiram no emulador e acho que rola de entender o que eu digo.

A música era ok, no trinadinho de praxe do Master. Os gráficos também faziam seu papel, falcatrua de 3D à parte, cenários variados. Uma lembrança aleatória é que na segunda (terceira?) fase, numa área aquática, o AZUL do mar era tão forte que eu pausava o jogo e mudava a TV para preto-e-branco, ou ficava injogável. Minha irmã, que se arriscava a pilotar também, fazia o mesmo. Heh.


 Não tinha nada a reclamar dos controles, na época. Inclusive, gostava tanto do jogo que até comprei um joystick MANCHE pro Master, o qual quase nunca usei. Acho que meus pais perderam mais dinheiro comigo que com o Plano Collor...

Em suma, o saldo do jogo na minha infância é bem positivo. Vou rejogar daqui a pouco, se eu constatar que era uma merda como boa parte dos jogos de Master que a idade fez questão de DESMASCARAR, volto aqui. Ou não.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Começo de Tudo - 21.07.1992

20 anos atrás, éramos um país consideravelmente mais pobre e periférico que hoje, com menor acesso à eletrônicos de última linha: videogames não eram excessão.

Assim, conviviam no mercado tanto os atualíssimos (e caros) Mega Drive e SNES quanto os defasados (e um pouco menos caros) Master System e os clones de Nintendinho.

É por isso que, mesmo no auge dos 16 bits, com SF II e Sonic hipnotizando a piazada lá fora e aqui, este rapazinho aqui ganhou... um Master System II, com Alex Kidd na memória.

Por insistência infantil (eu era uma criança insuportável, o que hoje é fonte de sérios arrependimentos), levei também outros dois jogos (Blade Eagle 3D e Shapes and Columns) e os sensacionalmente supérfluos Óculos 3D.

Rasgo o embrulho, corro para a TV dos meus pais, uma 14' que ainda posso ouvir o chiado de sintonia, instalada naqueles suportes de teto que eram garantia de um torcicolo por dia de jogatina, e inicio ali um hobby que aos trancos e barrancos cultivo até hoje, com fases de alta e baixa, conforme mostrarei aqui.

Instalar o videogame era impossível para um moleque de seis anos: não alcançava a TV no "teto", e também era preciso com uma faca rosquear e desrosquear  os "parafusos" detrás da tela para conectar a lendária caixinha TV - GAME atrás, um puta perigo pra quem tem duas mãos esquerdas como eu.

"Autorização" para jogar na época também não era uma tarefa simples. Meu pai acreditava que os jogos estragavam a TV (difícil o pai que não cria nisso), e, portanto, jogar só durante o expediente no banco.

Mas nada disso impediu anos e anos de divertida jogatina no Master (e torcicolos constantes). Espero que se divirtam lendo como me diverti na época.

De quem eu sou e de quem vim a ser *

Até meados de 1994, a Tectoy mantinha um stand no Hipermercado Vitória, atual Comprefort em Itajaí, cidade a trinta km daonde moro.

Desnecessário dizer que, nos meus sete anos, era esta a escusa principal para acompanhar minha mãe às compras (também aproveitava para passar na loja de peixes do lado de fora, levando algum peixinho que fatalmente seria devorado pelo meu beta-rei, mas essa é outra história).

Foram nessas idas e vindas pueris que adquiri boa parte dos meus jogos de Master System na infância, e que fomentei a maioria das lembranças que são fonte desse blog.

Outra parte era decorrente das conversas de escola, troca-empréstimo de cartuchos com amigos e vizinhos, leitura de revistas de jogos, idas à locadoras de videogame e afins.

Transcrever essas experiências e memórias é o principal intuito desse blog: raramente terei o cinismo de abordar jogos que não joguei na época, unicamente para taxá-los de "clássicos" ou qualquer outro lugar comum.

Mais que um blog de jogos retrôs, é um blog de memórias retrôs. E eu espero que, a despeito da minha imensa preguiça, ele prospere.

Boa leitura.

*Em homenagem ao título da primeira edição do Batman: Ano Um do Frank Miller.