quinta-feira, 14 de junho de 2012

Mortal Kombat 1 [HUM]- Master System

O post vai sair da linha CRONOLÓGICA dantes pretendida, mas bem meus amigos, se foda.

Ali por 1993, 1994, outros amigos e parentes tinham Master System, como o Diogo. O bicho é meu brother até hoje, e à época, como melhor amigo, parceiro especialmente de videogame.

O Diogo tinha um Master System Super Compact. Aqui cabe um parêntese, já que muita gente não jogou: era uma BOSTA, pesado, ergonomicamente mal projetado, a antena ficava bamba e a imagem saia direto do ar, igualzinho TV má-sintonizada aqui na roça. Só não digo que comprar o Super Compact foi a maior cagada que ele fez porque em 94  ele comprou um JAGUAR, mas enfim.

Foi na casa do Diogo que conheci o Mortal Kombat de Master. Na época, a máquina de fliper não tinha aparecido aqui, e o nada que conhecia do jogo era de fotos de revista das versões de Mega e SNES. O jogo aparecia direto na Ação Games, o mesmo rolando com o MK II, então a expectativa era grande.

Um aparte (sim, segunda vez) para um detalhe: pode e deve ser ilusão minha, afinal lá se vão dezoito anos, mas carrego comigo a certeza de que o cartucho que o Diogo tinha era em formato semelhante a um cart. de Mega e lembro perfeitamente que o cartucho tinha o KANO, personagem que, como sabemos, foi limado da conversão pro Master.

Juro que já vi o Kano ae. Notaram o sensual "bigode" do Scorpion?

Piratão? Difícil. Memória fantasia? Provável.

Enfim, sei que um tempo depois, o cartucho (um "original", sem os FEATS acima) ficou aqui em casa, e muito joguei por um tempo.

Como vocês sabem pelos reviews normais, a conversão do Master só tem dois cenários (The Pit e o Goro's Lair), não conta com o Kano e, claro, sofre com as restrições de jogabilidade decorrentes do sistema limitado e do controle de dois botões.

Ainda assim, no alto dos meus oito anos não tive o que reclamar do MK do Master. Os gráficos eram muito bons pro patamar do aparelho, a jogabilidade, embora empedrada e simplificada, estava bem decente pro console (os comandos usuais de MK são bem mais "amigáveis" com o controle do Master que as meia-luas de Street), e as músicas não comprometiam. Demais frescuras como mirror match, Endure e transformações do Shang Tsung estavam lá também, e até manha pra sangue rolava.

Bons gráficos pro sistema. E mais violência que o do SNES!

Enfim, me diverti bem com o jogo, pelo tempo que ficou aqui. De trauma, só a vez que levei uma surra da amiga da minha irmã (que tinha 18 anos) com a Sonya Blade...

Uma boa e tradicional resenha está aqui. A última foto foi de lá roubada honestamente, inclusive.

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