terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Resenha - Alex Kidd in Shinobi World

Entonces, como vocês sabem meu Master System II veio com Alex Kidd in Miracle World na memória. 

O segundo foi o Alex Kidd in the High-Tech World, em que tive de rezar 100(!) vezes pra conseguir Dele, o Deus, um passe pra poder sair da cidade e ir jogar Out Run no fliper (sim, a Sega manjava pra caralho de roteiro na época).

E o Terceiro foi Alex Kidd in Shinobi World, derradeiro jogo da série pro Master e segundo melhor, perdendo só pro Miracle World que, nós bem sabemos, é picaço.

Quem tinha esse jogo (em cartucho azul) era meu primo Luiz Felipe, o mesmo que tinha o sensacional WWF Cage, já resenhado aqui. Joguei um pouco, e anos depois eu comprei o jogo no bota-fora da Full Games, antiga locadora fudidaça de Itajaí, com caixa recortada e manual por 15 reAUs. 

Valeu a pena.

No jogo, o Alex Kidd tem a namorada Stella roubada por um ninja do mal, e o espírito do Shinobi aparece, POSSUI o orelhudo e depois é pau na máquina, ferro na boneca, soco no coração e chapa no peito: Alex Kidd agora também sabe passar a espada, arremessar facas ninja e fazer tornado de foguinho, além da sensual habilidade ninja de andar agaichado.

Ninja malandro rouba a gatinha e Alex mostra ao jogador como vai se virar


Alex fazendo tornado de fogo e wallkick numa piroca de caixas

São quatro fases, cada qual em três atos, sendo que o último ato de cada é só o chefe mesmo, sendo as fases e chefes versões "SD" do Shinobi original, culminando no MASKED NINJA.

Aproveitando, esse é o tipo de curiosidade que mais de uma década de internet já tornou carne de vaca, mas vai lá: Rola inclusive uma bela sacanagem com o Super Mario na forma do Kabuto, primeiro chefe: Seu ataque consiste em arremesso de bolas de fogo, e após umas pauladas, ele encolhe, sendo o sprite é idêntico ao do Mario de NES. Vale lembrar que o nome do chefe era pra ser originalmente Mari-oh, brincadeira envolvendo o nome do chefe no Shinobi original (Ken-Oh) com o do encanador.


Ó o encanador gordo aí.

O jogo é bom demais, enfim. Rola um equilíbrio entre bons gráficos, músicas meigamente adaptadas do original de Fliper e jogabilidade azeitadinha, o que era coisa já rara no Master de 1990, época em que a Sega só botava estagiário mulambo pra programar no aparelho, tentando adaptar o impossível pro aparelho.

Subindo escada de Black Power.
I bless the rains down in Africaaaa

Foi o último jogo lançado pro aparelho nos EUA também, ou então foi o Sonic 1, não lembro. De toda a sorte, é bom demais. De ruim, só é MUITO fácil, coisa de vencer de primeira em 20 minutos, mesmo quem joga videogame mal como eu.

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